ARIANO, 80 ANOS !
No vigor pleno da sua intelectualidade e com seu carisma inabalável, Ariano Suassuna, consagrado autor de nossa literatura, chega aos 80 anos de idade. A genialidade desse homem é percebida em obras como “O Auto da Compadecida”, “O Santo e a Porca” e o “O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta”, esta última em destaque haja visto a minissérie que se inicia na próxima semana, uma adapção deste romance.
Ariano é antes de qualquer coisa um brasileiro que mantém suas raízes. Não é um matuto do nosso sertão, não é um homem rude ou de traços que externem qualquer composição de pessoa sofrida ou pobre. A verdade é que este paraibano nasceu em berço esplêndido, não passou fome e não precisou pegar em enxada.
Contudo, toda essa situação de vida não constrangiu a sensibilidade perceptiva e de observação integrantes da sua alma. A forma com que compõe seus personagens é única, posto que depreende-se destes um caráter inigualável no tocante à mágica expressão de suas personalidades. É incrível e magnífica a exploração das potencialidades dos seres imaginários (pena!) que integram suas histórias. A singularidade de personagens como o imortal “Chicó”, que em meio as condições de miséria do sertão consegue ser feliz e bem-humorado, traduz a maneira com que Ariano trabalha: com o pensar naquilo que fascina e ao mesmo tempo conta e denuncia as mazelas de quem vive em condições hostis. Como romancista e dramaturgo, é homem que exala criatividade.
Não bastasse a bibliografia que o consagra, trabalha hoje em um projeto que considera ser o mais significativo da sua vida: uma obra poética que visa à congruência da poesia, do romance e do teatro.
Manifesto aqui minha particular admiração por esse homem que marcou nossa literatura e contribuiu para a compreensão do nosso Brasil, da essência do ser brasileiro. Um gênio impagável.
Ariano é antes de qualquer coisa um brasileiro que mantém suas raízes. Não é um matuto do nosso sertão, não é um homem rude ou de traços que externem qualquer composição de pessoa sofrida ou pobre. A verdade é que este paraibano nasceu em berço esplêndido, não passou fome e não precisou pegar em enxada.
Contudo, toda essa situação de vida não constrangiu a sensibilidade perceptiva e de observação integrantes da sua alma. A forma com que compõe seus personagens é única, posto que depreende-se destes um caráter inigualável no tocante à mágica expressão de suas personalidades. É incrível e magnífica a exploração das potencialidades dos seres imaginários (pena!) que integram suas histórias. A singularidade de personagens como o imortal “Chicó”, que em meio as condições de miséria do sertão consegue ser feliz e bem-humorado, traduz a maneira com que Ariano trabalha: com o pensar naquilo que fascina e ao mesmo tempo conta e denuncia as mazelas de quem vive em condições hostis. Como romancista e dramaturgo, é homem que exala criatividade.
Não bastasse a bibliografia que o consagra, trabalha hoje em um projeto que considera ser o mais significativo da sua vida: uma obra poética que visa à congruência da poesia, do romance e do teatro.
Manifesto aqui minha particular admiração por esse homem que marcou nossa literatura e contribuiu para a compreensão do nosso Brasil, da essência do ser brasileiro. Um gênio impagável.